Volta Redonda: metalúrgicos da CSN
ficam em cárcere privado por 36 horasHá mais de 17 anos que a CSN não fazia uma operação de guerra como ela fez na madrugada de sábado, quando os trabalhadores decidiram entrar em greve.A greve começou forte e assustou Benjamin Steinbruch e Enéas Muniz Garcia, pois, eles viram que a produção da empresa estava diminuindo devido à adesão dos trabalhadores.A produção da empresa programada para o sábado, foi de 15 mil toneladas de aço, mas devido a força da greve, a empresa só produziu 7,308 toneladas.Desesperada, a CSN ameaçou os funcionários, contratou táxi, ligou para as casas dos trabalhadores, ameaçou as esposas, as mães, uma verdadeira movimentação na madrugada e na manhã de sábado.A CSN passou dos limites do absurdo, quando obrigou os trabalhadores a ficarem em cárcere privado dentro da empresa por mais de 36 horas, caracterizando uma violação ao direito de greve dos trabalhadores e CRIME CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO.Os trabalhadores tiveram que dormir dentro da empresa. Na madrugada de sábado, foram trazidas centenas de colchonetes.Alguns trabalhadores, diante da pressão e humilhação, mesmo contra a sua vontade, tiveram que entrar na CSN, não pela passagem superior, mas sim, pelos mais de cem buracos abertos na madrugada, numa atitude irresponsável, já que colocou em risco a vida dos trabalhadores.Infelizmente, alguns trabalhadores ao pularem as cercas, acabaram se acidentando e o mais grave, foi quando um trabalhador quebrou a perna.O Sindicato está orientando a todos os trabalhadores que não cedam a pressão das chefias, pois, se entrarem, serão mantidos em cárcere.Benjamin e Enéas serão responsabilizados criminalmente. A Direção do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense estará hoje, entrando com NOTÍCIA CRIME, na Delegacia de Polícia Federal e no Ministério Público Federal por CRIME CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO.Beth RezendeAssessora de Comunicação doSindicato dos Metalúrgicosdo Sul Fluminense
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